O gráfico passaria despercebido se não exigisse uma profunda análise dos subprodutos dessa situação. As associações de revendedores têm boa parcela de culpa nisso, pois não souberam fazer valer suas próprias convenções de marca, nem seus direitos, ou nem souberam estabelecer convenções de marca que as protegessem da construção de um canal paralelo. Agora, enfrentam uma instituição chamada “Perdão Tácito” e Inês é morta.
As locadoras de veículos tornaram-se os principais clientes de algumas marcas. Grandes frotistas públicos e privados também. Como consequência para as concessionárias, margens baixíssimas de comercialização em forma de comissões que mal pagam a contribuição associativa, além do desenvolvimento de um canal paralelo de vendas que compete com a rede, sem limites, e que em muitas vezes não gera absorção de pós-venda nas concessionárias.
O.M.