E agora, para onde vai o dinheiro no mundo? Resposta: produzir e gerar empregos
Para os investidores internacionais, grandes conglomerados multinacionais e fundos de investimentos, restam três alternativas para movimentação e proteção do capital ao redor do mundo:
- Investir o dinheiro em alguns países desenvolvidos e seguros, sem turbulências econômicas e com previsibilidade política. Nesse caso, a taxa de juros é zero ou negativa e os investidores vão retirar menos do que colocaram, mas terão a proteção e quase nenhum risco.
- Investir em alguns países em desenvolvimento, com taxas de juros positivas (não como antes), mas com potenciais turbulências políticas e econômicas. Em tempos de incertezas globais, o risco pode ser exponencial. O capital é volátil.
- Investir o dinheiro em atividades produtivas, gerando empregos e fomentando o crescimento econômico regional.
Olhando o gráfico e considerando os cenários, é possível prever que o capital no mundo não resistirá por muito tempo ao item n°1 e tende a rejeitar o item n°2. Portanto, a economia mundial deve, em breve, sofrer uma nova onda de expansão em atividades produtivas e de geração de empregos, porque dinheiro não fica parado.
As turbulências políticas, guerra comercial, tensões bilaterais e até doenças contagiosas são temporárias, passam e as economias se entendem. Enquanto isso, o dinheiro circula.
Enquanto o mundo entra em pânico enxergando apenas a árvore e não a floresta, já tem muita gente pensando na venda da próxima colheita.
Orlando Merluzzi