Economia: A hora e a vez dos Grupos Geradores de Eletricidade

Risco de novos apagões.

A situação dos reservatórios no Brasil vem se agravando nos últimos anos e a matriz de geração de energia depende deles. Essa matriz não muda da noite para o dia, onde 70% da geração de eletricidade provém das usinas hidrelétricas de 1° e 2° níveis.

Segundo estudo da MA8, se a economia crescer a taxa de 3,5% ao ano, durante três anos seguidos, o risco de apagão elétrico atingirá 70%, se São Pedro não voltar a colaborar (ver gráfico acima). Uma economia que depende da chuva, em época de mudanças climáticas globais, precisa estar atenta e fomentar fontes alternativas. Embora haja a consciência da necessidade de expandir a geração de eletricidade proveniente de fontes limpas, as usinas térmicas ainda são a solução mais prática e algumas nem são tão poluentes como parece. O problema reside no maior preço do KWh gerado.

A matriz energética é um “gap” no Brasil e as térmicas vão trabalhar muito nos próximos anos, porque a economia vai crescer.

Energias eólica e fotovoltaica são boas soluções, mas ainda vão demorar para terem algum papel coadjuvante no setor. O Brasil precisa acelerar com esse assunto em todas as comissões.

Enquanto isso, o mercado de grupos geradores de eletricidade no Brasil deverá continuar crescendo, junto com a retomada da construção civil.

Fontes: MA8 Management Consulting Group e ONS (Operador Nacional do Sistema)

OM

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